sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Intromissão sem permissão é uma atitude indesejável

Boa-noite, leitores. A indignação tomou conta dos meus ânimos no dia de hoje, ao sair do trabalho...


Resultado de imagem para imagem de pessoas abusivas e intrometidas



Ao cumprimentar colegas e desejar boa eleição, ouço como chicotada em meus ouvidos a frase: "sem Bolsonaro, hein?"Mais adiante, diante da porta de vidro da saída, outra professora que a mim nunca dirigira a palavra, nem mesmo para  um bom-dia, me surpreende quando  diz: "ele não, hein?". 
Minha personalidade, meu jeito de ser, sempre se caracterizou por ser lenta em responder; antes ser ofendida do que ofender é meu lema e, por essa razão, vou engolindo "sapos" ao longo da vida. Dizem que isso não é bom, sei lá, mas nunca consegui mudar, sou mais da reflexão do que da palavra, blá-blá-blá nunca foi o meu forte.
Mas voltando ao que interessa, um pouco tardiamente, passo a responder: se aos 66 anos de idade, ainda não aprendi a votar, não são pessoas com muito menos idade, nível de estudo e vivência do que eu, que saberão. 
Aliás, quem sabe?  Além do mais, em momento algum, desrespeitei a vontade de alguém em suas decisões e desta forma, não admito uma invasão dessa, sem solicitação alguma. Tenho muito medo daqueles que tem plena certeza em suas convicções.
As pessoas que vieram com esse comentário inconveniente, se dizem adeptos da democracia! Apesar disso, não consideram opiniões diversas das suas: seus partidos e candidatos são os melhores, os mais apropriados para consertar o país... 
O leitor pode imaginar de que partido essas pessoas são... Não preciso nem citar. 
É o partido do desrespeito, da intromissão sem solicitação, da inconveniência, da prepotência e da abdução total a um líder, numa atitude  robotizada, sem falta de observação e raciocínio próprio.
Como a ousadia domina esses pobres seres! Ofendem as pessoas que não simpatizam  com suas ideologias, dirigindo-se a elas com palavras grosseiras e intolerantes.
Analisando mais de uma década sob o jugo deste partido "democrata" verifica-se que a única preocupação destes magníficos pensadores foi a ideologia da escravização, da ditadura cultural que nos foram impostas travestidas de falsa  liberdade de pensamento.
Uma delas, é o combate à discriminação de ordem racial: para isto foram criados grupinhos estratégicos antagonizantes que alimentaram sentimentos de revolta entre brancos e negros e o resultado (na análise daqueles de mente trabalhadora, que  já viveram e conviveram bastante) foi um racismo acirrado, o desenvolvimento de um ódio crescente entre a população branca e negra de uma forma que nunca existira antes em nosso país. O que as pessoas não entendem,é que isso sustenta um mercado de lucro, de marketing pessoal do partido, além de provocar instabilidade e insegurança para que os "pais"(líderes de araque) se mostrem como única ponte de salvação para o caso, criando projetos sociais, responsáveis por grande parte de desvio do dinheiro público, além de legislações ditas justas, oferecendo um sistema de cotas na educação que na verdade, sugere a incapacidade, a falta de inteligência e competência  dos próprios contemplados, retirando destes o estímulo do esforço para se conseguir o prêmio. 
O que muitos não enxergam, pois trazem uma trava no cérebro, é o fato de que com essas ações são  gerados milhares de votos.
E não para por aí; nessa ânsia de poder e mobilizar pessoas em benefício próprio foram disseminando o ódio entre heterossexuais x homossexuais (coisa impressionante deste período maléfico de gestão), homens x mulheres (o sexo frágil é mostrado como explorado e maltratado de forma absurda pelo sexo oposto) mostrando como solução o homossexualismo onde o sexo feminino é mais compreendido. 
O gigantesco movimento de pobres x ricos apresenta a classe de maior poder aquisitivo como infalivelmente injusta, desrespeitosa ao direito das pessoas mais pobres numa incitação à invasão de propriedade, desrespeito  aos que se esforçaram por objetivos incansavelmente perseguidos, pois em todas as classes sociais existem corruptos e transgressores, não apenas naquela dos mais privilegiados monetariamente, porém não é isso que nos levam a crer.
O pior aconteceu na Educação, o que revolta sobremaneira àqueles que a ela se dedicam realmente: pregando uma filosofia barata, a pedagorreia do amor, foram sendo criados verdadeiros monstrinhos que se formam homens sem fibra, sem obediência a regulamento algum, inaptos, onde o civismo e amor à pátria é proibido e sugerido como sinônimo de adesão à ditadura militar. Assim, vemos futuros cidadãos que sem culpa alguma, são inadequadamente moldados na falta de respeito ao ser humano, transgressores de leis, e contraventores, porque tudo pode e nada acontece no sentido de educar realmente.
Na segurança, nem se fala: vemos agentes da lei, que sem poder agir para garantir o direito legal de ir e vir dos cidadãos de bem, são obrigados mediocremente a resolver casos grotescos de brigas de vizinhos, de bebedeiras, rusgas entre casais de comunidades, trabalhando apenas neste tipo de atividade, enquanto que nos grandes centros, prosperam o crime, o roubo e a iniquidade.
A arte foi relegada ao popular, toda erudição é elitismo e proibida, portanto, vários artistas oferecem um tipo de arte medíocre num verdadeiro escambo imoral com partido político, enchendo os bolsos com a tal lei Rouanet. 
Diversos políticos e artistas  que aderiram a partidos políticos foram exilados durante o período ditatorial militar. O mínimo esperado é que em sua volta com a anistia fornecessem ao país uma bela administração na lisura e competência, no entanto, nada disso aconteceu e a dilapidação de todos os valores dignos foi atirada na lama em conjunto com a nossa economia.
Poderia escrever uma tese sobre toda essa bandalheira que se espalhou como peste sobre o Brasil, tão imensa é a matéria sobre isto.
Chega-se à conclusão de que atualmente, o país ficou centrado em moleques que são respeitados como verdadeiros reis e tudo gira em torno deles: as leis em tudo favorecem o mau comportamento e induzem à contravenção sem punição alguma: o próprio pai não pode mais repreender e educar seu filho, não se pode mais revistar menor infrator, enquanto que os educadores, as pessoas mais experientes tornam-se motivo de chacota para adolescentes e até para crianças cuja voz é o centro da atenção...
Um país que leva sua educação a este ponto, a este nível de desrespeito não tem seriedade alguma e não chegará a lugar algum... Ou melhor, chegará, se é que já não chegou ao caos incontrolável, problema insolúvel, onde a violência é a personagem principal.
Com referência a "sem Bolsonaro" e "ele não" gostaria de saber por que essa alegação se, em momento algum discuto minha posição política no ambiente de trabalho. Será que chegaram a essa conclusão porque verificaram que coloco o meu trabalho de educadora acima de tudo?