quarta-feira, 14 de junho de 2023

Perdemos a capacidade de raciocinar?

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Há uma verdadeira revolução tecnológica  que nos envolve em seu bojo, cuja evolução digital  é veloz, as  atualizações e criações de plataformas, aplicativos e outras ferramentas surgem num piscar de olhos. Os países altamente desenvolvidos mostram-se superiores a nações menos favorecidas como é o caso do Brasil.

Em uma escala exponencial, a educação é favorecida em países ricos, a estrutura educacional proporciona aos educandos recursos de tecnologia de ponta, profissionais altamente capacitados capazes de formar cidadãos aptos a qualquer tipo de trabalho. Tomando como exemplo as escolas paulistas, verificamos a ausência desses materiais e estrutura, bem como de profissionais competentes que favoreçam um crescimento equiparado àquelas nações.

Enquanto se fala em fome, miséria, auxílios-tudo para combater a dita desigualdade social, não há o mesmo cuidado com as escolas brasileiras, que apresentam um currículo básico insuficiente, uma vez que os estudantes mal conseguem aprender a ler e a resolver as quatro operações. O que dizer então da questão tecnológica, se nem computadores sofisticados ou especialistas para desenvolver programas ou  lidar com eles existem?

A situação é crítica, inúmeras são as tentativas de inovar, tentar descobrir meios de melhorar esse quadro sinistro que o país vem apresentando, sem solução até o momento.

Se por um lado, perdemos vergonhosamente nesse aspecto, nos deparamos com o altíssimo índice de automatização de serviços prestados à sociedade naquelas nações, afastando do cidadão ofertas de trabalho em diversos segmentos, como no mercado automobilístico, agronegócio, mercado financeiro, entre outros. A importante presença de robôs e máquinas inteligentes pouco a pouco nos afasta dos ambientes presenciais, mostrando que já não somos bem-vindos, já que o mundo virtual chegou trazendo inúmeros benefícios às empresas no que diz respeito à economia com empregados, rapidez, fluidez nas operações. Embora ofereça dificuldade a uma grande parcela da sociedade, analfabeta digitalmente, proporciona facilidade para que contraventores e infratores realizem seu trabalho sujo de enganar e tripudiar sobre os inocentes e mal preparados.

Com a proliferação de robôs, não demora muito para que aqueles de uso doméstico invadam o mercado e sejam vendidos em larga escala, acabando de vez com mais uma profissão exercida por aqueles que não têm acesso ao conhecimento intelectual e apresentam uma fraca formação profissional restando apenas o trabalho doméstico.

É só parar para pensar e não é difícil enumerar as muitas profissões que foram engolidas pela tecnologia: a fotografia tradicional, o vendedor presencial, telefonista, pintores automotivos, padeiro, leiteiro tradicionais, enfim, pouco a pouco esse processo vai absorvendo muitas formações antigas...

As consequências apresentam-se em atitudes humanas pouco recomendáveis: como a preguiça de apertar um simples botão para ligar um televisor ou  até mesmo trocar de canal; àqueles que disfarçados em altamente modernos  já exibem a casa inteligente, totalmente monitorada, seguramente guardada por sistemas de segurança, oferecendo o comando de voz para  operações simples como acender e apagar luzes.

E com tanta tecnologia, o que restará ao ser humano fazer? Que tipo de trabalho restará ao homem do futuro? Com todo os setores invadidos por máquinas, é provável que apenas profissões que envolvam high tech sobreviverão.

A febre do momento é a inteligência artificial que será responsável pelo golpe final; robôs com sensibilidade e sentimentos humanos não tardam a chegar,  tornando plausível uma guerra contra humanos, tal qual vemos em filmes de ficção científica.

Se o homem deixa passo a passo de raciocinar e realizar operações e as máquinas se aperfeiçoam  à velocidade da luz, o que você espera?