Boa-tarde, leitor. Depois de uma longa data, distante deste cantinho de discussão e desabafo, volto hoje com um tema que vem incomodando muita gente que sabe das coisas...Aí vai:
Assistir TV, um programa de atrofia cerebral!
Os programas de televisão oferecem ao
espectador inteligente, quase sempre, um extenso campo de críticas, principalmente, se
tentam forçar alguma ideologia. Muitos canais de TV aberta, bastante populares
e massificadores, realizam este trabalho sórdido ao longo de toda uma vida,
negociando a alma com o “diabo”, o que lhes rende milhões de dólares sujos, mas
que lhes permite acumular um tesouro de bens materiais até o resto das vidas de
todas as gerações de suas famílias, que, por sinal, continuam no poder,
articulando-se politicamente e conservando seus lugares de destaque, à
semelhança da antiga monarquia, cuja coroa passa de pai para filho... E, assim,
a vida segue seu curso.
Um horário de TV é caríssimo e, como tal,
deveria apresentar a excelência de programação em utilidade pública e educação
que é o setor de que a sociedade mais tem carência... Entretanto, o que
conseguimos assistir é o ridículo, o óbvio, a repetição de temas irrelevantes
como racismo, discriminação, obesidade, pobreza, invasão de privacidade e a
famigerada violência, ao lado da corrupção que continuamente é o tema principal...
Ah já ia me esquecendo! A vida irrelevante de celebridades e os horríveis
reality shows!
Não é preciso ser muito inteligente para
chegar à conclusão de que partidos políticos poderosos, internacionais
manipulam toda a rede, mantendo os telespectadores presos, indignados, temerosos,
à beira de uma doença de Alzheimer, causada pela repetição contínua e cansativa
de uma infinidade de telejornais que rezam a mesma ladainha desde que o dia amanhece
até o seu final.
A ausência de cursos e programas culturais
e educativos de valor é inexplicável num país aonde a Educação vai de mal a
pior nas escolas e na mídia de comunicação.
Mídia, obrigatoriamente, jamais poderia ser
manipulada politicamente, isso é uma lástima; os próprios jornais assim
procedem; não se publicam determinadas matérias que agridam os “donos” daquele
determinado jornal ou revista.
Falando claramente e especificamente, há
programas sobre sexo que enojam e provocam, até mesmo, um desejo de
assexualidade, tal é o nível de indução que querem obter de seus “escravos”.
Literalmente, utilizando de celebridades
para realizá-lo, descem o nível do abjeto, do nojento, do sexo sem classe
alguma, invadindo privacidades de quem não tem o mínimo de ética e estética,
porque o sexo é algo que deve ser sublime e não vulgar, pelo contrário, eles
estampam o ser humano como um verdadeiro animal a satisfazer seus instintos
bestiais como o mais desclassificado vivente do planeta...
E todos reverenciam, aplaudem, riem de toda
aquela balela dirigida a um público que, de muito, nem sabe mais o que ser: se
homem, se mulher, se devasso, se imbecil; multiplicadores de uma chusma de
mediocridades e desamor inigualáveis.
Não! É preciso reagir, “não se pode sentar”,
como já dizia o velho Raul, “no trono de um apartamento com a boca escancarada
cheia de dentes” ovacionando um bando de asneiras e idiotices e se sentindo a
mais antenada das criaturas! Tenha a santa paciência!
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